A maioria é quem manda
Quando começa a influência do grupo? Um estudo realizado pelo Instituto Max Planck de Antropologia Evolucionária e Psicolinguística, na Alemanha, descobriu que as crianças tendem a seguir a maioria a partir dos 2 anos. Os cientistas fabricaram uma caixa com três buracos coloridos. Quando uma bola era jogada em um buraco determinado, surgia uma recompensa. As crianças observavam as outras para descobrir qual era o buraco “certo”. Em sua vez, faziam o mesmo para ganhar o prêmio. Mas isso não ocorria quando assistiam a apenas uma criança repetindo a ação. Na prática, pode-se tirar uma lição simples. “A criança aprende pela imitação”, diz Neide Noffs, da Faculdade de Educação da PUC-SP. “Agir funciona melhor do que apenas falar – e quanto mais pessoas estiverem fazendo a coisa certa, melhor.”

Acontece em maio...
05 Início da campanha de vacinação contra a gripe.
11 Estreia da animação Piratas Pirados!
13 Dia das Mães e de você ficar ainda mais grudada com seu filho!
25 Dia Nacional da Adoção.
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ninguém me contou...
... que eu teria restrições para tomar banho depois do parto
... que eu teria restrições para tomar banho depois do parto
Tudo depende do tipo de parto: quem faz cesariana deve esperar em média de seis a 12 horas para tomar uma ducha. O problema está na hora de se levantar da cama, por causa do efeito da anestesia raquidiana. “Como ela bloqueia também os nervos que controlam a pressão sanguínea, a nova mãe corre o risco de sofrer uma queda de pressão e desmaiar”, afirma a obstetra Sandra Maria Alexandre, da Universidade Federal de São Paulo. Depois de um parto normal com analgesia, também é preciso esperar: são cerca de três a seis horas até que a mulher possa tomar uma ducha completa, com direito a xampu e sabonete – mas não muito demorada ou com água muito quente, o que também pode abaixar a pressão. Nos dois casos, é preciso ter a ajuda de uma enfermeira. Já quem faz parto normal sem anestesia pode se levantar assim que se sentir pronta. “Mas só se a pressão estiver boa e ela não tiver perdido muito sangue”, afirma Sandra.
Unidos pelos nossos filhos
Um levantamento recente feito nos Estados Unidos demonstrou que o número de casais que apenas moram juntos e decidem ter filhos aumentou três vezes em relação ao registrado em 1985. Ainda que no Brasil se observe uma tendência um pouco diferente, com o número de casamentos tendo crescido 35% em dez anos (dados IBGE, 2009), muita gente já teve dúvidas se estar casado no papel ou ter registro de união estável tem alguma influência direta na vida dos filhos. A resposta é não. Legalmente, os filhos não se beneficiam nem se prejudicam em nada, independentemente da escolha feita pelos pais. “As diferenças são apenas para o parceiro: a única coisa que envolve os filhos é que, quando casada oficialmente, uma mulher pode ir sozinha ao cartório e registrar a criança com o nome do marido como sendo o pai, na chamada paternidade presumida. Com a união estável, isso não é possível, pois isso não existia na década de 1970, quando a lei foi feita”, explica a advogada Maria Berenice Dias, vice-presidente do Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM).

Alguém me chamou?
Com apenas algumas semanas de vida, o bebê já consegue responder a um chamado, virando-se em direção à pessoa – principalmente se ela for a mãe! Mas, na verdade, ele faz isso apenas porque reconhece a voz – e não porque já sabe o próprio nome. “É só entre 8 e 12 meses que a criança realmente associa sons a objetos ou pessoas”, explica o neuropediatra Luiz Celso Vilanova, professor da Universidade Federal de São Paulo. Há muitas maneiras de ajudar seu filho nesse aprendizado. Repita sempre o nome dele (“Quer mais suco, João?”), aponte os brinquedos (“Pegue a bola!”), converse. Vocês vão se entender cada dia mais, aposte!
Projeto Generosidade premia três ONGs
“Nosso principal objetivo é resgatar os vínculos de afeto.” Assim o produtor artístico Paulo Roberto Clemente da Silva, o Magrão, definiu seu projeto Capão Cidadão que, por meio da arte e da educação, busca transformar a dura realidade de crianças e adolescentes da região do Capão Redondo (SP). A frase foi dita com pompa e orgulho na festa do Generosidade 2011, projeto da Editora Globo com reportagens em todas as revistas da empresa sobre ações e pessoas que inspiram a fazer o bem. Ao lado de Ione Dias, sua parceira no projeto, Paulo recebeu o prêmio de terceiro lugar e R$ 40 mil como incentivo ao trabalho mantido há oito anos, e que CRESCER contou em reportagem em setembro passado. O primeiro lugar ficou com a Agência de Desenvolvimento Econômico Local (Adel), projeto no sertão do Ceará para combater o êxodo rural, que recebeu um incentivo de R$ 200 mil. Levando R$ 80 mil, a segunda posição foi conquistada pelo Centro de Educação Popular e Formação Social (Cepfs), que elaborou técnicas de baixo custo para gerenciar recursos naturais de forma sustentável e ajuda famílias que vivem em pequenas propriedades, na Paraíba. Leia mais em projetogenerosidade.com.br.

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De olho no xixi das crianças
De olho no xixi das crianças
O cheiro do xixi do seu filho está forte? Isso pode ser um indício de infecção urinária. Pelo menos é o que apontou uma pesquisa feita pelo Centro Hospitalar Universitário Sainte-Justine, no Canadá. Os cientistas analisaram 331 crianças que tinham suspeitas da doença, levando em conta se a urina dos dois dias anteriores tinha cheiro forte ou não. Os resultados mostraram que 15% do total de crianças tinham a infecção. Dessas, 57% fizeram xixi com cheiro forte. Entre os que não tinham a infecção, o índice caiu para 32%. O cheiro marcante não significa que a criança está doente, mas é um sinal facilmente reconhecido pelos pais. Outros sintomas são febre, vômito, dores abdominais, dificuldades ou urgência para fazer xixi e ardência. Em bebês, a doença é quase assintomática. Nas crianças, a infecção é mais comum entre as meninas.
A culpa é dele!
Caçula de uma família de quatro crianças e mãe de três filhos, a jornalista britânica Sacha Baveystock aprendeu na marra a resolver brigas entre irmãos. Anos atrás, quando começou a produzir séries de TV sobre educação de crianças e adolescentes para a BBC, testou com os filhos algumas teorias aprendidas com psicólogos. Deu certo! Separamos três dicas da autora de Foi Ele que Começou, Mãe! (Ed. Gente, R$ 29):
Identifique os sentimentos O relacionamento entre irmãos pode ser uma montanha-russa, oscilando entre amor, ódio, raiva e ciúme. Eles são capazes de estar de bem e de mal com incrível velocidade. Com frequência, precisam de ajuda para identificar seus sentimentos. Foi assim com meu filho. Ele estava furioso com a irmã porque foi excluído de uma brincadeira. “Você sabe que, se estiver com raiva, pode fazer um desenho ou escrever como se sente”, arrisquei. Ficamos em silêncio e a sua raiva pareceu se dissolver.
Exercite habilidades de negociação Às vezes, penso que meus filhos nunca vão chegar a um acordo sobre o que devemos fazer quando estamos juntos. Um quer ir ao parque, outra quer jogar tênis. Ninguém quer ceder. As reuniões de família garantem que todos sejam ouvidos.
Estimule as brincadeiras Parece haver alguma verdade no ditado: “Família que brinca unida, permanece unida”. Apesar da fascinação das crianças pelos jogos eletrônicos, procuro limitar esse tipo de jogo. Com os aparelhos desligados e um tempo maior em que nada está acontecendo, eles são levados a brincar juntos.

Enquanto isso, no Facebook...
Recentemente, a atriz Thaila Ayala, 26 anos, confessou: “Sempre quis ter filhos, mas depois que minha irmã teve, vi que não estava pronta. Eu vi que ter filhos é fácil, mas educar é difícil”. Perguntamos às nossas seguidoras quando descobriram que estavam prontas para engravidar:
Karina Belmont Quando engravidei... Aflorou.
Thais Oliveira Santos Eu não sabia o que me esperava até engravidar e, principalmente, tê-la em meus braços. Nada do que te disseram é comparado ao que você vai sentir nesse momento único!
Adriana de Carvalho Matielo Quando aceitei que ter filhos era muito mais que engravidar, era, sim, educar todo dia, pra toda vida.
Mariana Chagas Quando deixei de sentir medo e me senti capaz...
Flávia Marins E alguém descobre isso?
Thais Oliveira Santos Eu não sabia o que me esperava até engravidar e, principalmente, tê-la em meus braços. Nada do que te disseram é comparado ao que você vai sentir nesse momento único!
Adriana de Carvalho Matielo Quando aceitei que ter filhos era muito mais que engravidar, era, sim, educar todo dia, pra toda vida.
Mariana Chagas Quando deixei de sentir medo e me senti capaz...
Flávia Marins E alguém descobre isso?
Direito de escolha
Grávidas de fetos anencéfalos poderão decidir se querem ou não interromper a gravidez. Esse direito de escolha foi concedido a elas depois de dois dias de julgamento no Supremo Tribunal Federal, no início de abril. A partir dessa decisão, o Conselho Federal de Medicina (CFM) vai estabelecer diretrizes para que haja um diagnóstico clínico criterioso da anencefalia. “Até hoje não temos critério jurídico do que é considerado um feto anencéfalo. Do ponto de vista médico, é quando há ausência de parte do cérebro (ou total) e da calota craniana”, diz Humberto Tindó, coordenador de ginecologia e obstetrícia do Hospital Quinta D’Or (RJ). A comissão do CFM será composta por representantes do próprio conselho, das sociedades médicas de pediatria, neurologia, ginecologia e obstetrícia, do Ministério da Saúde e de especialistas em ultrassonografia fetal. O objetivo da definição desses parâmetros é dar aos médicos mais segurança nos diagnósticos.

“A PRIMEIRA GRAVIDEZ FOI MAIS COMPLICADA”
Entre uma gravação e outra, a cantora Claudia Leitte, grávida de sete meses do segundo filho, conversou com exclusividade com a repórter Bruna Menegueço. Falou sobre a diferença entre as gestações, o ciúme do filho, Davi, 3 anos, e como deu a notícia ao marido. Confira:
CRESCER: Como está a segunda gravidez?
CLAUDIA LEITTE: Achei que estava diferente porque era a segunda, mas percebi que é tudo da minha cabeça.
C.: Mas você sentiu algo diferente?
C.L.: Acho que a anterior foi mais complicada por ser a primeira. A gente tem mais medos, mais receio de fazer certas coisas. Agora me sinto mais relaxada. Achei que era físico, mas é cabeça mesmo. Cabeça de mulher.
C.: Você sente isso durante o show?
C.L.: Agora não tenho medo de nada, me sinto segura. Meu corpo está preparado para esses exercícios. É claro que não posso dar cambalhota, porque o próprio corpo impede. Mas, por medo, já não é mais.
C.: O médico recomendou cuidados especiais?
C.L.: Como passei bem da fase inicial – estou no fim do segundo trimestre –, não preciso de cuidados drásticos. Posso pular, mas sei que muito impacto não é legal. Quero proteger o bebê e vou com calma. O médico disse para eu fazer menos passos aeróbicos, para não perder peso.
C.: A alimentação continua a mesma?
C.L.: Aumentei umas 300 calorias na dieta, mas acabo ultrapassando porque não conto durante o dia. Levo minha marmita para onde vou. Hoje comi purê de batata, suflê de brócolis e couve-flor, carne e uma saladinha.
C.: Como o Davi está se comportando?
C.L.: Sinto que ele tem um pouco de ciúmes, o que é natural. Durante três anos, ele foi o rei Davi, todas as atenções eram para ele. Mas ele é muito cuidadoso e me cobre de atenção e carinho.
C.: Como ele soube da gravidez?
C.L.: Contei a ele antes mesmo do meu marido. Falei: “Você acha que será menino ou menina?”. Primeiro, ele disse menina. Depois, menino, e que o nome seria Ben 10. Pulava de alegria dizendo: “É o Ben 10, mãe!”.
C.: Quais são seus planos para o parto?
C.L.: Meu sonho é ter parto normal, mas na gravidez do Davi, minha bolsa rompeu e não tive dilatação.
C.: Por enquanto você não quer saber o sexo?
C.L.: Quero esperar, mas está difícil, viu? Por enquanto o enxoval é neutro, em bege, pastel, branco, amarelo.
C.: Como você contou ao seu marido?
C.L.: A ideia era falar no Natal, mas quase morri de ansiedade. Levei-o para jantar e fiz um bilhetinho. Escrevi uma mensagem com a foto do teste de gravidez e dei a ele, com instruções. Ele viu no meio do restaurante. Eu disse: “Fique quieto, não esboce emoção”. Foi engraçado!
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