Aniversário maluquinho

No primeiro aniversário de Alexandre, a mãe, Beatriz Gomes Carvalho, aproveitou para realizar uma vontade dela mesma: fez a festa toda inspirada em seu personagem de infância favorito, o Menino Maluquinho. Ela entrou em contato com Juliana Costa, da Nina Festa Roupinha de Mesa (SP), para encomendar toda a decoração e deixar a festa linda. Foi um desafio para a artesã, que mergulhou no livro para retirar dali os elementos que ajudariam a recriar cenários e enfeites – todos feitos de feltro e costurados à mão. Foi assim que o Maluquinho e seus “macaquinhos no sótão” viraram o centro dos beijinhos e brigadeiros da mesa. As pipas, um dos passatempos preferidos da turma, se transformaram em espetos para brownies (1), que receberam cobertura colorida de pasta americana, uma opção menos calórica do que a dos cupcakes. Mas o maior sucesso da festa foi mesmo Maluquinho e sua inseparável amiga Julieta em um barquinho que navegava em um lago marrom, feito de chocolate (2)! Pena que não dava para comer: o creme foi envernizado para ficar inteiro até o fim da festa e não transformar todos os enfeites em uma lambança sem fim. Beatriz gostou tanto, mas tanto, que resolveu comprar o barco – embora personalizada, a decoração foi alugada – para deixar no quarto do filho. É uma recordação de sua ideia bem maluquinha, mas que deu muito certo!

Lembrancinha retrô

Que tal dar de presente para os convidados uma foto do seu filho com jeito de antigamente? Esses monóculos da Maria Lembrancinha (SP) divertem crianças e adultos e ainda vêm com cartão de agradecimento. Escolha uma foto que dê para ver seu filho bem de perto e mande por e-mail para a loja, que a imprime e a coloca nos monóculos. Aí, é só escolher a cor da tampinha (pode ser preta, branca, amarela, azul-clara, azul-escura, vermelha, laranja, rosa-clara, rosa-escura e verde-clara)! As lembrancinhas são entregues em todo o Brasil, custam R$ 5 por unidade, sendo que o pedido mínimo é de 40 peças e deve ser feito com antecedência de 30 dias.

Enquanto isso, no Facebook...

Você deixa o seu filho abrir o presente durante a festa de aniversário dele? Se não, como faz para convencê-lo de que é melhor esperar para ver tudo o que ganhou só depois da comemoração?

José Carlos dos Anjos - Tem que abrir como forma de educação com a pessoa que deu o presente.
Cintia Cavalcante - Aqui em casa funciona falar que todos os amiguinhos vieram brincar com ela e se ela abrir os brinquedos ninguém vai brincar junto, vão brincar com os brinquedos... e ela adora os amiguinhos!
Loreta Berezutchi - Na verdade, eu não encano muito! Normalmente tem uma caixa de presentes na entrada da festa, os convidados colocam ali e ele nem vê. Quando alguns convidados insistem em dar na mão dele, eu deixo e depois falo para ele guardar na caixa. Se não, deixo ele brincando, com a agitação da festa ele logo esquece e eu guardo.
Mirne Santana - Normalmente abre no final, mas, se quiser abrir antes, que mal tem?

Parabéns na sala de aula

Sempre achei que a forma como uma escola festeja as datas comemorativas diz muito sobre ela. Tem Dia das Mães ou Dia da Família? Formatura no pré em bufê? Festa de fim de ano megaproduzida? Mas nunca tinha pensado muito sobre os aniversários até que... No início do ano, na primeira reunião da escola da minha filha, surpresa: as festinhas não seriam mais permitidas.

O quê? Como assim? Pais mais afoitos já começaram a criar teorias da conspiração do tipo “a escola está de acordo com os bufês” até ouvirem a nova proposta. Em vez da festa tradicional, era preciso mandar só bolo, vela e algo especial para o filho. Poderia ser uma carta, uma foto, uma lembrança de quando ele nasceu, qualquer coisa que tivesse um significado para aquela data. Os amigos preparariam, eles mesmos, os presentes. Nada de brinquedo comprado, de roupa da moda. Algo especial, feito com carinho.

A maioria dos pais respirou aliviada após a explicação. Uma minoria seguiu meio perplexa. Eu adorei a ideia e estava curiosa para vê-la na prática. Alguns dias depois e Helena chega da escola toda contente, dizendo que tinha feito uma flor para a Lara, a amiga que fazia aniversário. Mais um tempo se passou e foi a vez dela ser a aniversariante. Levamos bolo de brigadeiro, três velinhas e, no fim do dia, os olhos da minha filha brilhavam ao me mostrar uma caixa amarela cheia de corações e borboletas feitos pelos amigos. Sentadas no chão da sala, ela me mostrava, um a um, os cartões com formatos variados, cheios de desenhos, dizendo de cor quem tinha dado cada e explicando o significado dos traços. Não poderia haver presente melhor!