
Mude o foco da atenção dela
Minha filha desenvolveu esse hábito quando era bebê mas, pouco a pouco, e com muita paciência, reverti a situação tirando a atenção dela do dedo. Assim que o colocava na boca, eu começava a contar histórias, cantava músicas, batia palmas e dançava, tudo para ela se ocupar e se esquecer dele. Eu agia de forma natural, sem estresse, pois cada criança tem o seu tempo. Alcenir de Assis, 32 anos, mãe de Maria Laura , 4
Tire o dedo durante a noite
Minha filha só chupava o dedo para dormir ou quando via televisão. Eu ia tirando o dedo da boca dela aos poucos, principalmente depois que ela pegava no sono. Nesse momento, a Bia relaxava completamente e acabava soltando o dedo sozinha. Se isso não acontecer, vá lá devagarzinho e tire. Assim, ela vai acostumando. Maria Paula de Souza Lima, 48 anos, mãe de Enrique, 16, e Maria Beatriz, 13
Ofereça um substituto
Minha filha mais velha teve o mesmo problema. Para resolvê-lo, eu troquei o dedo por um “cheirinho”, apelido que dei a uma fralda de pano. Quando a via com o dedo na boca, imediatamente dava a fralda – que eu podia lavar e trocar por outra. Isso a ajudou no processo, mas ela só largou o dedo de verdade aos 2 anos. Regina de Oliveira, 34 anos, mãe de Letícia, 8, Laura, 5, e Luisa, 3
Explique por que é ruim
Meu filho começou a chupar o dedo aos 2 meses. Quando ele tinha entre 2 e 3 anos, passei a explicar que isso não era legal e mostrei no espelho como os dentes dele estavam entortando. Quando se deu conta disso, ele decidiu sozinho parar. Denise Salvaterra Bastos, 39 anos, mãe de Eric, 6
O que diz a especialista?
É normal a criança querer chupar a chupeta ou o dedo. No entanto, esses hábitos orais precisam ser abandonados até os 3 anos, idade em que a arcada dentária passa a se desenvolver (e essa mania pode prejudicar a dentição). Sugiro falar para a sua filha que chupar o dedo não é bonito e ainda pode deixá-la doente, pois ele é cheio de bactérias. E, sempre que ela estiver distraída, tire-o da boca dela, mas sem brigar nem chamar atenção para o assunto. Se for preciso, ofereça a chupeta novamente: ela é mais fácil de ser abandonada, já que é um objeto que pode ser negociado. Depois de um tempo, use a história de que a criança já é grande e chupeta é coisa de bebê. Funciona!
Alessandra Cavalcante, pediatra do Hospital e Maternidade São Luiz (SP)
No próximo mês:
A filha do Anderson tem 4 anos e não quer ficar na escola nova. O que ele deve fazer?
“Mudamos de cidade recentemente e minha filha está estudando em período integral. Quando ela chega na escola, entra em desespero e não quer ficar. O que faço?” Anderson Rech, 30 anos, pai de Kaline, 4
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