Medo da escola nova


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Vai e volta
O que deu certo com meus filhos foi conversar. Eu já ia falando com eles dentro do carro, a caminho da escola, dizendo que iria deixá-los, mas voltava para buscá-los. Sempre enfatizei que eu voltaria – e essa certeza fez com que eles ficassem mais tranquilos. Elisabete Lopes Barbosa, 39 anos, mãe dos trigêmeos Gabriel, Isabella e Matheus, 2
Mais atenção à professora
Meu filho também passou por isso. Quando mudei minha postura com as professoras, e comecei a tratá-las com mais carinho, ele também mudou a dele. Sinto que transmiti a segurança que ele precisava. Foi uma atitude simples, mas que fez diferença. Hoje ele pede para eu levá-lo e não quer mais ir embora! Luciana Zaniol, 32 anos, mãe de Leonardo, 3
Contando pontos 
Quando meu filho não quis ficar na escola, eu criei um quadro de pontos. Cada dia que ele fosse tranquilamente para o colégio, ganhava um pontinho. Prometi que, quando completasse 15, receberia um prêmio: poderia ser um passeio que quisesse muito ou um presente legal. Funcionou! Antes de terminar o quadro, ele já estava adorando as aulas e nem se lembrou de cobrar sua recompensa. Carina Bortolini, 32 anos, mãe de Estevão, 4, e Isabel, 1
Sem novidades
Minhas filhas sentiram isso quando entraram em uma escola de idiomas. Na hora de buscá-las, conversava com as duas, perguntando da aula e contando sobre o meu dia. Com o tempo, elas perceberam que não precisavam ter medo da novidade. Veruska Borba, 37 anos, mãe de Ana Cecília, 7, e Clarice, 5
O que diz a especialista?
Uma mudança de cidade, e consequentemente de escola, é sempre difícil – principalmente para uma criança. O ideal, se possível, é que ela conheça o colégio antes das aulas começarem, para que tenha referências e saiba a quem recorrer quando precisar. No começo, leve sua filha por algumas horas e vá aumentando pouco a pouco esse tempo. Se a criança quiser, permita que leve um brinquedo favorito, algo que seja familiar. Na hora de deixar sua pequena, não prolongue as despedidas. Passe segurança e mostre que sabe que está fazendo o melhor para ela. E converse sempre com os professores e coordenadores sobre suas dúvidas e inquietudes. Eles sempre podem ajudar você.
Alessandra Thomaz Vicente Lee, coordenadora pedagógica do Colégio Elvira Brandão (SP)
No próximo mês:
O filho da Priscilla tem 4 anos e anda tendo muitos pesadelos.
“Já tentei fazer massagem, contar histórias, mas ele me acorda de madrugada assustado, falando que teve sonho ruim. E agora?”
Priscilla Duran, 32 anos, mãe de Vinicius, 4

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